segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que podemos aprender com o Ministro Joaquim Barbosa?

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  Tomou posse na presidência do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Na primeira fila estavam os seus familiares e parentes e, em especial a sua mãe, Benedita Gomes da Silva (foto). Ela trasmitia para todos nós muito orgulho do seu filho e comentou com humildade “O que eu dei foi oração, ele lutou por conta própria”.
Nascido na cidade de Paracatu, Minas Gerais, em 1954 o ministro se esforçou para conquistar seus sonhos. Aos 16 anos ele se mudou para Brasília para morar com uma tia e cursar o ensino médio.
Foi nessa época que ele conseguiu trabalho como compositor gráfico do Senado e mais tarde como oficial do Ministério das Relações Exteriores. Ele é formado em Direito pela Universidade de Brasília, possui mestrado, doutorado e fala vários idiomas.
Em 2003 Lula o nomeou para o STF, onde em 2008 conseguiu se tornar ministro efetivo e também vice-presidente da mais alta corte do Brasil.
O que podemos aprender com ele?
- Que a vida é cheia de oportunidades e devemos lutar para conquistá-las, não tendo vergonha de exercer funções mais humildes;
- Coragem para tomar decisões importantes e enfrentar desafios;
- Apoio e carinho da família nos bons e maus momentos;
- Estudar e estudar, sempre!
Ele serve de exemplo para todos nós, principalmente no momento atual, onde a corrupção vem sendo debatida abertamente e o julgamento do mensalão mostrou para toda a Sociedade Brasileira como funciona os bastidores do poder.
Acreditamos que, no exercício da Presidência do STF, o Ministro Joaquim Barbosa e os seus colegas irão inspirar uma grande parcela dos homens e mulheres que conduzem a justiça no Brasil a serem mais justos e honestos.
Analisemos alguns detalhes do seu discurso de posse:
“Nem todos os brasileiros são tratados com igual consideração quando buscam a Justiça.”
“Há um grande déficit de Justiça entre nós”, resumiu. “O que se vê aqui e acolá – nem sempre, é claro, mas às vezes sim – é o tratamento privilegiado, o bypass. A preferência desprovida de qualquer fundamentação racional.”
“O Judiciário deve ser sem firulas, sem floreios, sem rapapés e deve se esforçar para dar resposta célere à sociedade, com duração razoável do processo”..
“De nada valem as edificações suntuosas, os sistemas de comunicação e informação, se naquilo que é essencial a Justiça falha porque é prestada tardiamente e porque presta um serviço que não é imediatamente fruível”,
“Os juízes são produtos de seu meio e de seu tempo e devem atuar de acordo com os valores da sociedade em que vivem. Nada mais ultrapassado e indesejado que aquele modelo de juiz isolado e fechado, como se estivesse encerrado em uma torre de marfim”.
Que Deus continue iluminando o seu caminho, Ministro Joaquim Barbosa e que o seu exemplo inspire a todos nós na luta pela igualdade e que possamos tornar o Brasil um país melhor e as suas riquezas compartilhadas por todos!