segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Varejo: sobram vagas fixas e temporárias

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Assim como vem acontecendo na construção civil e em outros setores da economia, o comércio varejista não está conseguindo preencher todas as suas vagas. Entre os principais motivos, acreditamos que o maior obstáculo é a exigência de experiência profissional.
Em parte é compreensível esse pré-requisito, principalmente para vagas temporárias, uma vez que treinar leva algum tempo e, quando o profissional desenvolve as habilidades necessárias, em muitos casos ele é dispensado, pois as vendas diminuem após o Natal e Réveillon. Os melhores profissionais são aproveitados e transformam os empregos temporários em fixos.
Há 26 anos realizo cursos e palestras para o varejo e tenho acompanhado algumas mudanças significativas no tocante à seleção de pessoal. Uma delas é a observação de caraterísticas de proatividade, vocação para trabalhar no varejo, iniciativa e vontade. Quando os selecionadores descobrem estas características nos candidatos, eles passam a dar menos importância à experiência e investem em treinamento e qualificação dos mesmos.
Vem sendo essa a alternativa adotada pela construção civil, ao criar escolas nos próprios canteiros de obras e através da ampliação de parceria com o SENAI e outras entidades de ensino. Outra ação importante é investir na retenção de profissionais, incentivando os mesmos a crescerem. Exemplo: ajudante de pedreiro que recebe treinamento e é promovido para aquela função. Ingresso de jovens que não pensavam em trabalhar na construção civil e que passam a ver grandes oportunidades, através de cursos técnicos profissionalizantes. Em muitos casos a Empresa paga parcial ou totalmente os cursos, inclusive em Universidades e Faculdades.
A rotatividade de mão de obra no comércio varejista é enorme. Porém, muitos profissionais deixam as suas empresas de origem por não se sentirem valorizados e vão para outras, também do comércio varejista. Uma das alternativas é fazer algo semelhante ao que a construção civil vem adotando: qualificar e promover para as funções mais complexas – estoquista, caixa, vendedor e gerente, por exemplo.
Assim, para suprir as vagas é necessário acreditar mais nos jovens que ainda não possuem experiência. Por outro lado, muitos jovens necessitam deixar de lado o preconceito em relação ao comércio varejista. Uma grande parcela acha que esta profissão é algo menor e sem valor na sociedade. Se você pensa assim, saiba que o varejo é uma excelente escola para a profissão e para a vida.
Para auxiliá-lo na conquista de um emprego e no desenvolvimento de suas habilidades e competências, sugerimos a leitura deste material didático de nossa autoria:
VAREJO – A ARTE DE VENDER E NEGOCIAR EFICAZMENTE
VAREJO – MOTIVAÇÃO E CRIATIVIDADE – JULHO 2012
VAREJO – MANUAL DE ATENDIMENTO, VENDAS, COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO
Conforme já dissemos neste Blog, o comércio varejista é o maior empregador do País e a porta de entrada para o primeiro emprego. Pense nisso, vá em frente e sucesso!